quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Desintoxicar é preciso!

É importante consumir alimentos que auxiliem a desintoxicação do organismo, pois isso
irá melhorar o sistema cardiovascular, aumentar a disposição e hidratação, melhorar a
qualidade do sono e a memória, prevenir o câncer, aumentar a imunidade e tonificar
pulmões, rins e fígado.

Abaixo uma lista de sucos desintoxicantes para você consumir no seu café da manhã:
Suco I: Misture duas maçãs com casca e uma laranja descascada (deixando a parte
branca) com folhinhas manjericão e com 100ml do suco de limão. Misture tudo no
liquidificador, coe e sirva.
Suco II: Acrescente uma cenoura, uma maçã com casca e uma folha de alface junto.
Liquidifique, coe e sirva.
Suco III: Coloque um Pepino com casca e uma beterraba pequena junto com folhas de
hortelã. Acrescente suco de uma laranja. Liquidifique, coe e sirva!
Suco IV: 3 Rodelas de abacaxi com uma cenoura, uma xícara de erva doce e um suco de
limão. Liquidifique, coe e sirva.

ATENÇÃO: Consuma esses sucos imediatamente após o preparo, para que as vitaminas
termosensíveis (como a vitamina C) não sejam perdidas. Bom apetite!!!
Nutricionista Carolina Cortez

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Jogos da Terceira Idade

Iniciou ontem e vai até o próximo domingo. Na sexta dia 21/09, estaremos lá ministrando uma oficina, a partir das 14h. Local Estádio Geraldo Magalhães/ GERALDÂO.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

20 TROCAS QUE VALEM A PENA


1. Pão francês por integral

Eis uma forma de começar o dia protegendo as artérias. A massa integral presenteia o organismo com boas doses de fibras. Esse ingrediente serve de alimento a bactérias aliadas que moram no intestino. Bem nutridas, algumas delas fabricam mais propionato, uma substância que tem tudo a ver com os níveis de gordura na circulação. “Ao chegar ao fígado, ela diminui a produção de colesterol”, explica a gastroenterologista Jacqueline Alvarez-Leite, da Universidade Federal de Minas Gerais. Com isso, cai também a quantidade dessa partícula no sangue.

2. Leite integral por desnatado

Esse esquema garante a entrada do cálcio, tão caro aos ossos, sem um bando de penetras gordurosos. A bebida desnatada tem o mesmo teor do mineral, com a vantagem de ostentar menos ácidos graxos saturados. O excesso desse tipo de gordura eleva os níveis de LDL, a fração ruim do colesterol. “Isso porque reduz o número de receptores que captam LDL nas células”, ensina a nutricionista Ana Maria Pita Lottenberg, do Hospital das Clínicas de São Paulo. Se esse mecanismo não funciona direito, o colesterol vaga no sangue, pronto para se depositar na parede das artérias.

3. Óleo de soja e outros por azeite

O ganho dessa troca vem da combinação entre gorduras benéficas e antioxidantes que povoam o óleo de oliva. Uma de suas vantagens é fornecer doses generosas de ácidos graxos monoinsaturados. “Eles não aumentam os níveis de LDL e ainda ajudam a erguer um pouco as taxas de HDL, o colesterol bom”, afirma o cardiologista Raul Dias dos Santos, do Instituto do Coração de São Paulo. “Além disso, os compostos fenólicos do azeite evitam a oxidação do colesterol, fenômeno que propicia a formação das placas”, completa Jorge Mancini, diretor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo.

4. Pizza de mussarela pelas de vegetais

A ideia pode não agradar aos fãs mais puristas das pizzarias, mas presta um enorme serviço aos vasos sanguíneos. Deixar camadas e mais camadas de queijo de lado de vez em quando significa podar gordura saturada do cardápio. Como você viu, ela protagoniza o disparo do LDL, o tipo perigoso do colesterol. Substituir a mussarela ou a quatro queijos pelas redondas cobertas de vegetais é uma saída para degustar pizzas sem receio. Opções não faltam — vale pizza de escarola, de rúcula, de brócolis e até de abobrinha. E elas oferecem um bônus: pitadas de fibras e antioxidantes.

5. Salgadinhos por castanhas

Essa troca é destinada àquele momento em que pinta a fome no meio do dia. Solução fácil, mas nada saudável, seria recorrer aos salgadinhos ou biscoitos recheados, petiscos que costumam contar com gordura trans em sua receita. “Ela não só faz aumentar o LDL como ainda contribui para derrubar o HDL”, alerta Ana Maria Lottenberg. Para escapar da malfeitora, aposte nas castanhas e nas nozes — legítimos depósitos da gordura monoinsaturada, que faz exatamente o trabalho oposto. “As oleaginosas ainda são fontes de antioxidantes”, lembra Jorge Mancini.

6. Cereais açucarados por aveia

A aveia tem fama de ser um dos cereais mais nutritivos do planeta. Por isso merece um espaço logo no café da manhã — seja na forma de flocos, seja no mingau. Um estudo da Universidade Federal de Santa Catarina comprova, mais uma vez, sua capacidade de cortar a gordura que sobra no sangue. “A aveia é rica em betaglucanas, fibras fermentadas no intestino e capazes de regular a síntese de colesterol”, explica a autora, Alicia de Francisco, que também é coordenadora para a América Latina da Associação Americana de Químicos de Cereais. “Observamos que elas ainda aumentam o HDL”.

7. Bauru por peito de peru e queijo branco

Calma, não pretendemos condenar ao ostracismo um lanche tão tradicional como o bauru. O problema é que ele deixa a desejar se as taxas de colesterol já rumam aos céus. Basta averiguar seus ingredientes: queijo prato e presunto, redutos de gordura saturada e colesterol. Que tal substituí-lo por um sanduba de peito de peru e queijo branco, que é mais esbelto do que seu congênere? Experimente. Só é preciso ficar atento ao tamanho do lanche. Ora, uma gigantesca baguete recheada pode fornecer mais calorias e gorduras do que um bauru de porte modesto.

8. Camarão por peixe

Convenhamos: frutos do mar não são tão frequentes no prato do brasileiro. Mas vale ficar atento durante aquela viagem à praia para não se abarrotar de camarões. Eles encabeçam o ranking marinho de colesterol — são 152 miligramas da gordura em uma porção de 100 gramas. Ou seja, quase o triplo do que é oferecido pela mesma quantidade de um peixe gordo como o salmão. Esse pescado se sai melhor também por outro motivo: ele é carregado de ômega-3. E uma nova pesquisa da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, revela: o ômega diminui a captação de LDL pela parede das artérias, prevenindo as placas.

9. Picanha por lombo

O porco não é mais gordo que o boi nem o boi é mais gordo que o porco. Tudo é uma questão de corte. Há peças bovinas com menos gordura saturada, caso da alcatra e do filé mignon, e há aquelas parrudas, como a picanha e o cupim. O mesmo raciocínio se aplica à carne suína: o lombo é mais magro que o pernil. Mas saiba que há medidas para retalhar o possível malefício de qualquer corte rechonchudo. “Limpe a peça antes de cozinhá-la, retirando toda gordura aparente”, ensina Ana Maria. Até porque, apesar de a gente não ver, altas doses do nutriente já estão emaranhadas na carne.

10. Margarina por manteiga

Elas mantêm uma rivalidade histórica e ainda suscitam debates entre os experts. No duelo em prol de artérias saudáveis, porém, a manteiga leva certa vantagem.

11. Quindim por compota de frutas

Os doces costumam ser condenados por carregarem açúcar demais. Quando a discussão envolve colesterol, porém, o açúcar pesa menos do que outro ingrediente comum em quindins, brigadeiros e bolos: a gordura. A manteiga, o creme de leite e outros ingredientes gordurosos que dão consistência aos quitutes levam consigo ácidos graxos saturados, que alavancam as taxas de LDL. Não à toa, os especialistas aconselham trocar esse tipo de sobremesa por opções que, sem perder o sabor adocicado, são desengorduradas. O melhor exemplo são as compotas de frutas. Só não vale, é claro, abusar.

12. Suco de laranja pelo de uva

Essa é para matar a sede e resguardar o peito. É na casca da uva que está um parceiro do coração, o resveratrol. “Ele atua na redução do colesterol e tem efeito antioxidante”, diz a bioquímica Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais. Ao impedir que as partículas de LDL se oxidem, a substância evita indiretamente que elas grudem na parede do vaso. Ao contrário do que muita gente pensa, o resveratrol não é exclusivo do vinho. O suco de uva natural e feito na hora (com casca, por favor!) também o disponibiliza ao organismo.

13. Chá de ervas por chá-mate

Não é campanha contra a receita da avó, mas as infusões à base de camomila e afins perdem feio para o mate se o assunto é colesterol. Que o digam cientistas da Universidade Federal de Santa Catarina, que avaliaram as propriedades dessa erva típica do sul do país. “Notamos uma queda de 8,5% nos níveis de LDL em voluntários com taxas normais e uma redução extra de 13,5% em pessoas que tomavam remédios para abaixar o colesterol”, conta o farmacêutico Edson Luiz da Silva, que liderou a pesquisa. A proeza vem das saponinas, moléculas presentes no mate. “Elas diminuem a absorção do colesterol no intestino, favorecendo sua excreção pelas fezes”, explica.

14. Cebola branca por cebola roxa

Essa troca pode ser estendida à alface e ao repolho: prefira sempre o roxo. As hortaliças com essa cor abrigam um pigmento que aplaca o colesterol, a antocianina. “Experimentos feitos em animais no nosso laboratório mostraram que ela reduz consideravelmente a concentração da gordura no sangue”, conta a professora Tânia Toledo de Oliveira, da Universidade Federal de Viçosa. “A substância inibe uma enzima que participa da síntese de colesterol no fígado, além de aumentar sua eliminação do organismo.” Morangos e cerejas, saiba, também são reservas de antocianinas.

15. Molho branco pelo de tomate

O macarrão é o mais inocente por aqui.Quem incentiva ou não a escalada do colesterol é o molho — sempre. O branco é bem gordo. Em 2 colheres de sopa encontramos 4,5 gramas de gordura. Como o preparo exige creme de leite e queijo, o prato fica cheio de ácidos graxos saturados. Uma bela macarronada ao sugo não guarda esse perigo. Nas mesmas 2 colheres de sopa, há somente 0,1 grama de gordura. “Apenas procure usar o molho de tomate feito em casa e evitar a manteiga no momento de refogá-lo”, orienta a nutricionista Ana Maria Lottenberg. E, se possível, opte pela massa integral.

16. Chocolate ao leite pelo amargo

O doce de cacau se notabilizou como um amigo do sistema circulatório. Mas não é todo chocolate que, de fato, prova sua amizade às nossas artérias. O tipo que merece respeito é o amargo. “Ele possui menos gorduras saturadas que o branco e a versão ao leite”, afirma a nutricionista Vanderlí Marchiori, colaboradora da Associação Paulista de Nutrição. “Sem falar que fornece catequinas, substâncias que ajudam a sequestrar o LDL e impedir sua oxidação”, diz. Mas fique atento ao rótulo: amargo de verdade tem mais de 60% de cacau em sua composição.

17. Sal por ervas e alho

Está em suas mãos uma maneira de preservar os vasos sem deixar a comida ficar insossa: em vez de exagerar no sal, ingrediente que patrocina a hipertensão, use a imaginação e as ervas aromáticas, além de alho. “Ele tem compostos capazes de controlar o colesterol”, exemplifica Vanderlí. E ervas como o orégano e o alecrim merecem ser convidadas à cozinha por causa do seu poder de fogo contra a oxidação, um fenômeno que, você já sabe, não poupa o LDL, tornando-o ainda mais danoso para as artérias. Mas essa ação pode minguar quando os ingredientes são expostos a temperaturas elevadas. Procure acrescentá-los nos minutos finais do cozimento.

18. Frango com pele pelo frango sem pele

Muita gente pensa que basta despir uma coxa de frango assada no prato para se livrar de um boom de colesterol. Ledo engano. “Retirar a pele é, sim, fundamental, mas isso deve ser feito antes de levar a carne ao fogo”, esclarece a nutricionista Cláudia Marcílio, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo. “Quando submetidos ao calor, a gordura saturada e o colesterol da pele conseguem se dissolver e penetrar na carne”, justifica Ana Maria. Aí, será tarde…

19. Queijo pelo tofu

A intenção não é jogar mais pedras sobre o parmesão, o provolone e até o minas, mas abrir espaço ao tofu, que é feito de soja. Ele é uma preciosidade porque concentra o que o grão tem de melhor: proteínas e isoflavonas. “A proteína da soja aumenta a atividade de receptores que colocam o LDL para dentro das células e inibe a principal enzima responsável pela produção de colesterol”, explica a nutricionista Nágila Damasceno, da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. E as isoflavonas não só potencializam a queda do LDL como evitam sua oxidação.

20. Pipoca de micro-ondas pela de panela

Faz toda a diferença investir um tempo a mais para estourar o milho no fogão. “É uma forma de controlar a quantidade de gordura no preparo, porque no produto de micro-ondas ela já é fixa”, argumenta a doutora em ciência dos alimentos Maria Cristina Dias Paes, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Sete Lagoas, no interior de Minas Gerais. A versão que ganha na praticidade perde pontos porque carrega ácidos graxos saturados e trans. “Na panela, dá para usar um óleo mais saudável, como o de canola”, diz Cristina. Daí, você aproveita as fibras do milho, deixando seu colesterol em paz.


De: Elaach (recebido por e-mail)

Alimentos & Emoções

Banana- contra a ansiedade

Se você anda mais ansiosa que o normal, aposte na banana para elevar os níveis de serotonina. Quando os níveis desse neurotransmissor estão baixos, falha a comunicação entre as células cerebrais. Aí você fica irritada e especialmente ansiosa. A fruta combina doses importantes de triptofano e vitamina B6. Juntas, as duas substâncias se tornam poderosíssimas na produção da serotonina.
Quanto consumir: 2 unidades por dia.

Mel- pura alegria

Triste sem motivo? De novo a causa pode ser a serotonina de menos. Nesse caso, o mel funciona como um calmante natural, pois aumenta a eficiência da serotonina no cérebro. Mas não é só aí que ele atua. Quando alcança o intestino, ajuda a regenerar a microflora intestinal. Resultado: o ambiente se torna mais propício para a produção de serotonina. Surpresa? Pois é, cerca de 90% do neurotransmissor do bom humor é produzido no intestino.
Quanto consumir: 1colher (sopa) / dia.

Abacate- amigo do sono

Dormir é tão importante para viver bem quanto comer direito e fazer exercícios. Tem noite que o sono não vem? Põe fé no abacate. Tudo bem, ele tem gordura, mas é boa. E oferece vitaminas que ajudam você a se entender melhor com o travesseiro. A vitamina B3 equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas cerebrais responsáveis pelo sono. Já o ácido fólico funciona como se fosse uma enzima, alimentando os neurotransmissores que fazem você dormir bem.
Quanto consumir: ½ abacate pequeno, 3x /semana.

Salmão- levanta o astral

Mau humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3 no prato. O representante oficial dessa gordura amiga é o salmão. Mas existem outros peixes (atum, arenque e sardinha) que jogam seu astral lá para cima. O ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de serotonina, dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis pela sensação de bem-estar. Estudos também comprovam que este ácido graxo tira os radicais livres de cena e assim protege o sistema nervoso central.
Quanto consumir: 1 porção, 3x / semana.

Lentilha- afasta o medo

Angústia e medo podem estar relacionados ao desequilíbrio de cálcio e magnésio. Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Além de incluir alimentos com cálcio (queijo e iogurte) e magnésio (acelga) na dieta, consuma mais lentilha. Ela tem efeito ansiolítico, ou seja, tranqüiliza e conforta. Isso porque é precursora da gaba, neurotransmissor que também interfere nos sentimentos.
Quanto consumir: 3 conchas pequenas / semana.

Nozes- mantém você concentrada

São muitos os nutrientes das nozes. Mas é a vitamina B1 a responsável por essa fruta oleaginosa melhorar a concentração, pois a B1 imita a acetilcolina, neurotransmissor envolvido em funções cerebrais relacionadas à memória.
Quanto consumir: 2 nozes, 4x / semana.

Chá verde- espanta o estresse

Essa erva, a Camellia sinensis, tem fitoquímicos (polifenóis e catequinas) capazes de neutralizar as substâncias oxidantes presentes no organismo que, em excesso, deixam você cansada e estressada e acabam desorganizando o funcionamento do organismo. O estresse é capaz de desencadear a síndrome metabólica, culpada por doenças como a obesidade e a depressão. Beber chá verde, conforme alguns estudos, melhora a digestão e deixa a mente lenta.
Quanto consumir: 4 a 6 xícaras (chá) / dia.

Brócolis- deixa a mente esperta

É comum você demorar alguns segundos para lembrar o número do seu telefone? Este alimento é rico em ácido fólico, acelera o processamento de informação nas células do cérebro, conseqüentemente, melhorando a memória. Porções extras desta verdura vão fazer você lembrar de tudo rapidinho.
Quanto consumir: 1 pires / dia.

Óleo de linhaça- dribla o apetite voraz

O óleo extraído da semente de linhaça e prensado a frio é uma fonte vegetal riquíssima em gordura ômega 3, 6 e 9. Melhor: é um dos poucos alimentos com ômega numa proporção próxima do ideal, o que é imprescindível para que exerça suas funções benéficas. Uma delas é regular os hormônios que ajudam a manter o sistema nervoso saudável. Com isso, a ansiedade perde espaço e a cumpulsão à comida fica bem menor.
Quanto consumir: 1colher (sobremesa) / dia, antes das refeições principais.

Gérmen de trigo- acaba com a irritação

Assim como as nozes, o gérmen de trigo tem vitamina B1 e inositol, que reforçam a concentração. Mas por ter uma boa dose de vitamina B5, o gérmen é especialmente indicado como calmante, já que melhora a qualidade de impulsos nervosos, evitando nervosismo e irritabilidade.
Quanto consumir: 2 colheres (chá) / dia.

Tofu- espanta o desânimo

O queijo de soja tem o dobro de proteínas do feijão e uma boa dose de cálcio. Também é rico em magnésio (evita o enfraquecimento das enzimas que participam de produção de energia) e ferro (combate a anemia). Quando estes minerais estão em baixa no organismo, você se sente fraca e sem ânimo. Mas é a colina, substância que protege a membrana das células cerebrais, que dá ao tofu o poder de acabar com o cansaço mental.
Quanto consumir: 1 fatia média / dia.

Dr. Luiz Carvalho - Nutrólogo e Nutricionista
Gabriela Zanatta Port - Nutricionista

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O que é Doença de Machado-Joseph?

A doença de Machado-Joseph, também conhecida como ataxia espinocerebelar do tipo 3 (ou SCA 3), é uma doença crônica hereditária dominante, com pelo menos três gerações de uma mesma família afetadas. As chances de ser transmitida do pai para o filho é de 50%.
Geralmente, a doença se manifesta na idade adulta, entre 35 e 50 anos, podendo surgir mais tarde ou mais cedo conforme a gravidade. A incidência é de 0,3 a 2 pessoas acometidas a cada 100 mil habitantes no mundo.
Causas
Essa ataxia ocorre por conta da expansão do trionucleotídeo cag, presente no cérebro. Essa expansão faz com que a produção de uma proteína chamada ataxina 3 seja afetada, provocando um processo degenerativo no sistema nervoso. A doença pode atrofiar cerebelo, tronco cerebral, medula, nervos periféricos e núcleo da base cerebral.
Sintomas de Doença de Machado-Joseph
O principal sintoma da ataraxia é a alteração de equilíbrio e coordenação motora. O paciente terá dificuldades para caminhar e segurar objetos. O quadro é leve no inicio e se agrava com o passar do tempo, por conta do caráter degenerativo progressivo da doença. Com a evolução da ataraxia, podem ser percebidos sintomas como alterações na fala, dificuldades para engolir, visão dupla e parkinsonismo, que são outros sintomas semelhantes aos do Mal de Parkinson.
Complicações possíveis
Pessoas com Machado-Joseph podem apresentar distúrbios do sono, como o transtorno comportamental do sono REM, e síndrome das pernas inquietas.
Diagnóstico de Doença de Machado-Joseph
É possível identificar a doença por meio de um exame de sangue, que mostrará a expansão anormal do nucleotídeo. Também é possível perceber a ataraxia fazendo uma ressonância, que mostrará a atrofia cerebral - após a percepção dessa atrofia, é feito o exame de sangue para comprovar a doença.
Tratamento de Doença de Machado-Joseph
Ainda não existe cura ou tratamento específico para a doença. Porém, os sintomas podem ser aliviados com acompanhamento de fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, neurologistas e outros profissionais que vão ajudar a controlar a doença.

Fontes e referências:
• Doutor José Luiz Pedroso - Neurologista e médico assistente do Ambulatório de Ataxias da Universidade Federal de São Paulo
• Doutor Antonio César Galvão - Neurologista do Hospital Nove de Julho, em São Paulo
Retirada da página do Yahoo, no dia 20/04/2012

segunda-feira, 26 de março de 2012

Apresentação para o Grupo da 3º Idade do Sesc de Santo Amaro

Hoje tivemos a honra de poder levar a um grupo maravilhoso o que é o Tai Chi. Fomos muito bem recebidas, porque só foi mulher, gente os homens do grupo estudam, da próxima vez ele se apresentarão também. Agradeço a todos os participantes e a coordenação do grupo. As fotos comprovam a alegria de todos.
Namastê
Xie xie

quinta-feira, 15 de março de 2012

Sobrecarga na musculação pode provocar lesões nos joelhos

09/03/2012 10h36 - Atualizado em 09/03/2012 12h10
Programa: Bem Estar
Rede Globo de Televisão

Orientação de um profissional é importante na hora dos exercícios.
Movimentos errados e postura inadequada também são perigosos.
Do G1, em São Paulo

O joelho é a maior articulação do corpo humano, sustenta todo o nosso peso e está sempre sujeito a sofrer lesões. Por isso é preciso cuidado na hora de praticar exercícios físicos que exigem bastante das pernas.
No Bem Estar desta sexta-feira (9), os fisioterapeutas Maria Emília Mendonça e David Costa falaram sobre os riscos de lesão e explicaram como funciona o joelho.

Segundo a fisioterapeuta Maria Emília, é importante distribuir o esforço nas diferentes articulações. Além disso, é importante exercer uma força de reação ao solo, ou seja, não apenas ficar passivamente em pé, mas levar um pouco o peso à frente para estimular a musculatura de sustentação e não apoiar-se nos ligamentos dos joelhos.

A dor que sentimos é um sinal de defesa do corpo humano já que as articulações têm células mecanorreceptoras que avisam o cérebro quando elas estão sendo exigidas demais. A principal dica dos especialistas é não fazer exercícios físicos com dor.

Na musculação, é indispensável a orientação profissional para não sobrecarregar a região da perna com cargas muito elevadas. Não tenha pressa para ganhar músculos, pois a sobrecarga causa o envelhecimento das articulações.
Movimentos errados, postura inadequada e falta de intervalos durante as séries pode causar diversos problemas no joelho. Os mais comuns são desgaste da cartilagem, dos meniscos, lesões nos tendões e ligamentos.

Exercícios de agachamento com as duas pernas podem forçar o ligamento, os meniscos e os tendões e a pessoa pode desenvolver tendinopatia, uma inflamação nos tendões, degeneração na cartilagem e nos meniscos. Já a cadeira extensora pode pressionar a cartilagem e também influenciar no processo de degeneração.

Carga muito pesada pode até provocar um corte no menisco, geralmente nos exercícios com agachamento de uma perna e depois a outra. Muitas vezes, há uma falha muscular durante a atividade e o peso vai todo para a região articular, sobrecarregando os ligamentos que esticam demais e se rompem.

Os flexores de joelho, que são exercícios para glúteos e músculos atrás das coxas, podem prejudicar os tendões ou inflamar a região posterior do joelho. Essa inflamação é provocada pelo líquido sinuvial, que tem a função de lubrificar a região.

saiba mais
• Fortalecer musculatura dos joelhos evita dor em quem pratica exercícios
• Obesidade agrava artrose nos joelhos
Outro problema que pode atingir o joelho é a artrose, que tem início com uma lesão chamada condromalacia patelar, que afeta a cartilagem entre a patela e o fêmur. É o início do desgaste da cartilagem. Essa patologia pode acontecer após exercícios feitos de forma inadequada, deficiência congênita e sobrecarga, mas também tem um fator genético - algumas pessoas nascem com a cartilagem mole, por exemplo. A condromalacia provoca dor, inchaço e limitações de movimentos.

Esse desgaste da cartilagem é o maior problema que o sobrepeso pode causar ao joelho e, depois da condromalacia, pode avançar para a artrose, se não houver mudanças de hábito.

Para proteger os joelhos, é importante fortalecer os músculos das pernas, do quadril, do abdômen e da lombar. Mas cuidado com esportes como futebol, tênis, vôlei e hóquei, que oferecem maior risco de lesões.

Os médicos explicam que a lesão mais comum é causada pela mudança brusca de direção, ou seja, quando o jogador que está correndo precisa parar rapidamente para mudar de sentido. Nesse movimento, o joelho sofre uma torção e os ligamentos podem se romper. É muito comum acontecer com jogadores de futebol. Depois de rompidos, os ligamentos só são recuperados com enxerto, pois não podem ser costurado como a pele.

Mulheres também devem tomar cuidado com sapatos. Usar um sapato baixo após um dia inteiro com salto alto força a coluna e sobrecarrega o quadril e os joelhos. O salto alto faz com que os joelhos fiquem hiperestendidos, além de prejudicar o equilíbrio do corpo.

Os pés ajudam a equilibrar o corpo e a tirar a sobrecarga da ação da gravidade sobre os joelhos. O apoio correto e a boa mobilidade dos tornozelos é fundamental para melhorar a distribuição do peso do corpo e evitar uma sobrecarga nos joelhos já que os pés bem posicionados amortecem o peso do corpo.

Lesões nos tendões, como a tendinite, exigem repouso e antiinflamatório porque o tendão demora a se curar.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Veja os contatos dos especialistas do programa 'Cura pela terra'

Globo Repórter desta sexta (24) mostrou como plantas medicinais estão sendo usadas pela ciência e por comunidades para combater doenças.
Quer saber mais sobre plantas medicinais? Abaixo você pode conferir os contatos de especialistas e instituições que apareceram no Globo Repórter desta sexta-feira (24). Os endereços, sites e e-mails estão agrupados de acordo com os temas tratados no programa.

Erva-mate: redução de peso, colesterol e glicose
Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)
Edson Luis da Silva – coordenador da pesquisa
edson@ccs.ufsc.br

Pau-brasil: propriedades anti-câncer
Fundação Nacional do Pau Brasil
funbrasil@yahoo.com.br

Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
Ivone Souza - farmacêutica
ias@ufpe.br

Tratamentos com plantas medicinais
Jaboatão dos Guararapes e Olinda (PE)
Centro Nordestino de Medicina Popular
Celerino Carriconde - coordenador
R.Cleto Campelo, 255 Bairro Novo – Olinda - PE
www.cnmp.org.br
cnmp@cnmp.org.br

Centro de Saúde Alternativo de Muribeca - CESAM
Conjunto Residencial de Muribeca, Rua 4, Quadra 1, 2000 – Muribeca – Jaboatão dos Guararapes - PE
cesamfitoterapia@hotmail.com

Fitoterápicos em posto de saúde
Campinas (SP)
Prefeitura de Campinas – Departamento de Saúde
saude.integrativa@campinas.sp.gov.br

Pesquisa sobre as plantas do Pantanal
Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
Domingos Tabajara de Oliveira Martins – coordenador da pesquisa
taba@terra.com.br

Milona, planta do semiárido para asma
Universidade Federal da Paraíba (UFP) - Centro de Ciências da Saúde
Margareth Diniz – diretora do Centro de Ciências da Saúde
margareth@ccs.ufpb.br

Unicamp – pesquisa em plantas medicinais
Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBA) – Unicamp
João Ernesto de Carvalho – coordenador da Farmacologia
cenpesq@cpqba.unicamp.br


chef especial
Globo Repórter
Edição do dia 24/02/2012

Erva-mate combate colesterol ruim, diabetes e até emagrece

O chá provocou uma queda média de 10% a 12% no colesterol ruim durante uma pesquisa realizada pela UFSC.
Kíria Meurer Rio de Janeiro / Florianópolis / Xaxim, SC
Uma erva, muitas receitas e diferentes sabores de norte a sul do país. No Sudeste, a preferência é pelo mate gelado. Esta região consome 60% do chá industrializado no Brasil. No Sul, a erva-mate tem o doce sabor da tradição. Lá, ela é apreciada com água quente, na cuia. Você até pode tomar sozinho, mas bom mesmo é entrar em uma roda de chimarrão.
O padre Domingos Nandi ensaia o preparo. “Não estava acostumado a tomar chimarrão porque não é da minha cultura, mas confesso que passei a gostar. Não é difícil. ‘O gosto deste amargo te faz bem, faz bem para o colesterol também’”, define.
Saúde comprovada em laboratório. Uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina estudou as propriedades e os efeitos da erva-mate durante três anos. Ao todo, 250 voluntários com problemas de colesterol e diabetes participaram da pesquisa.
A recomendação foi a mesma para todos: beber um litro de chá feito com mate tostado, por dia, divido em três xícaras dez minutos antes, durante ou depois das principais refeições.
“A erva-mate, junto com estes alimentos, vai inibir a absorção do colesterol. Ou seja, o organismo absorve menos gordura”, explica a pesquisadora Brunna Boaventura, da UFSC.
Os voluntários usaram saquinhos com duas colheres de sopa de erva tostada. Quando a chaleira começa a chiar é sinal de que a água está no ponto. Ela não pode ferver. Tem que ficar em torno de 90ºC.
A mistura deve descansar por alguns minutos. A bioquímica Cristiane Coelho fez tudo direitinho. “No começo, foi mais difícil que eu achei um pouco amargo, mas depois de um mês já estava bem adaptada. Já estava até gostando do chá”, diz.
Depois de 40 dias, Cristiane descobriu que teve um dos melhores resultados do estudo. O colesterol dela era considerado alto: passava de 190. Ao final da pesquisa, esse número baixou para 106.
“Foi uma queda bem grande do nível do colesterol, passou para uma taxa normal”, conta.
O chá provocou uma queda média de 10% a 12% no colesterol ruim. “Nós encontramos voluntários que responderam bem à erva-mate e que a redução chegou a 40%”, afirma o coordenador da pesquisa, Edson Luis da Silva.
Surpresa maior foi o efeito da erva em quem já tomava o remédio para o colesterol. “A erva-mate potencializa o efeito do remédio porque os dois têm efeitos diferentes. Enquanto o medicamento diminui a produção do colesterol pelo organismo, a erva-mate diminui a absorção do colesterol que está nos alimentos”, acrescenta Edson.
O colesterol de Domingos estacionou nas alturas. Vinte dias depois de começar a tomar a erva-mate, a taxa caiu de 268 para 198.
“Se fosse dobrada a medicação para o colesterol, esta diminuição ia ser de no máximo 7%. Enquanto com a erva-mate foi quatro vezes maior esta redução do colesterol ruim”, aponta Brunna.
“Esta potencialização do medicamento provocada pela erva-mate pode levar no futuro à redução da dose do remédio para colesterol. Porém deve-se salientar que isso deve ser feito sempre com acompanhamento médico”, ressalta Edson.
Os pesquisadores descobriram que a erva-mate tem um número de propriedades antioxidantes maior até que o chá verde.
“Alguns resultados foram inéditos, como este, em nível celular, fazendo com que as células produzam, por exemplo, suas próprias substâncias antioxidantes”, diz o pesquisador Marcos de Oliveira Machado, da UFSC.
Os antioxidantes combatem os radicais livres, que provocam o envelhecimento precoce. “É possível acreditar que, a longo prazo, ocorra uma redução das doenças crônico-degenerativas, principalmente o envelhecimento precoce, alguns tipos de cânceres e o próprio diabetes”, diz Edson.
Os voluntários com diabetes tomaram o chá-mate durante dois meses e tiveram uma queda média de 10% na produção da glicose.
“Reduz as complicações do diabetes, que seriam as doenças cardiovasculares, doenças renais, problemas na visão e problemas nos nervos”, afirma a pesquisadora Graziela Klein.
“A princípio, qualquer pessoa pode tomar a erva-mate. Porém, algumas que são mais sensíveis a ela podem apresentar alguns efeitos colaterais, como, por exemplo, dor de estômago, irritação na boca, insônia e até mesmo taquicardia”, alerta o professor Edson.
O mate é uma erva tipicamente brasileira. As maiores plantações estão no Sul do país. A produção chega a 200 mil toneladas por ano. As folhas verdinhas estão prontas para a colheita. É um processo delicado, feito de modo artesanal, galho a galho.
De qualquer forma, verde ou tostada, no chá gelado ou no chimarrão, a erva-mate mantém as propriedades que combatem o colesterol e o diabetes. Os pesquisadores só não sabem dizer qual o tamanho da redução, já que o estudo foi feito apenas com chá-mate quente tostado, consumido sempre junto com as principais refeições.
“A gente escolheu a tostada justamente porque ela tem uma maior aceitação pelo público”, explica a pesquisadora Brunna.
“A verde é bem mais amarguinha, e a tostada é mais fácil de tomar, mais docinha”, opina a bibliotecária Márcia Teixeira Pinto.
Doce foi a surpresa de Márcia quando subiu na balança dois meses depois de começar a tomar o chá. Ela conseguiu emagrecer quatro quilos só tomando o chá.
“As substâncias presentes na erva-mate podem acelerar o metabolismo do organismo, provocando inclusive uma maior queima de gordura e, em última instância, uma diminuição do peso corpóreo”, aponta Edson.
Este deve ser o futuro da erva-mate. Os pesquisadores estão testando cápsulas à base do extrato seco da erva. É uma forma de facilitar o consumo, já que nem todo mundo aprecia o gosto do chá.
“Daqui a um ou dois anos a erva-mate pode ser considerada um remédio ou um suplemento alimentar. A longo prazo, considerada um alimento funcional”, afirma a pesquisadora Aline Stefanuto.

Chef Especial
Globo Repórter
Edição do dia 24/02/2012

‘Farmácia’ em casa: aposentada colhe remédios na horta do quintal

Dona Aparecida Ferrari diz que usa todas as ervas que planta.
Isabela Assumpção Paulínia, SP
É dia de aula em um herbário da Unicamp, que fica em Paulínia, no interior de São Paulo. É o maior herbário do país. Tem 500 espécies de plantas medicinais. Uma referência para quem se dedica ao assunto.
Um grupo foi aprimorar um conhecimento que já traz de longe. “Eu curava a tosse e a gripe dos meus filhos. Nada de médico. Ensinei para meus filhos. Mas têm preguiça”, diz a aposentada Maria do Carmo Santos. É por isso que os velhos chás, como nós conhecemos, cada vez mais estão sendo estudados e transformados em medicamentos fitoterápicos. Em um centro de pesquisas da Unicamp, os especialistas vão mais longe ainda: buscam novas aplicações para plantas já conhecidas e investigam novas moléculas a partir das quais possam ser desenvolvidos novos remédios.
“O alecrim tem uso milenar para diversos problemas. Verificamos que realmente em modelos experimentais ele diminuiu bastante a incidência da úlcera, aumenta o conteúdo da glutationa, que é uma substância que age no estômago, protegendo o estômago contra agentes agressivos”, explica João Ernesto de Carvalho, coordenador da farmacologia CPQBA, da Unicamp.
“Nós verificamos que o extrato do guaco, o etanólico do guaco, diminui a secreção de ácido. E esse mecanismo é muito semelhante às drogas que hoje em dia se utiliza para tratamento de úlcera, de gastrite”, acrescenta João Ernesto.
Depois da aula, a aposentada Aparecida Ferrari convidou o Globo Repórter para conhecer a casa dela em Paulínia. Ela tem o privilégio de ter um quintal maravilhoso, onde ela reservou um canto que ela diz que é um cantinho. O local é uma verdadeira farmácia. Ela diz que usa todas as ervas que planta.
Cheia de energia, no auge dos seus 81 anos, dona Cida não nos deixa ir embora antes de mostrar uma das receitas preferidas dela: um suco de capim limão com hortelã.
“Essa aqui é erva cidreira. Muitos chamam de capim santo, outros chamam de capim limão”, explica dona Cida.
É simples. Dona Cida pica as ervas e bate no liquidificar com um pouco de água e gelo. Depois, coa e coloca em uma jarra.
Suco de hortelã e capim limão
Bebida saudável com ingredientes naturais.
ingredientes
• 200g de hortelã (equivale a cerca de um copo de requeijão)
• 200g de capim limão (também conhecido como capim cidreira ou capim santo)
• 1 litro de água
modo de preparo
Bater no liquidificador a hortelã com o capim limão e a água. Pode-se acrescentar um pouco de gelo. Coar e servir puro ou adoçado.

Chef Especial
Globo Repórter
Edição do dia 24/02/2012

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Batata Yacon

Batata Yacón - Um presente para os diabéticos
Olá!!! Bom dia a todos!

Hoje vou falar sobre a Batata Yacón, um ótimo alimento para os diabéticos, meninas com SOP (sindrome dos ovários policísticos), e para aqueles com hipoglicemia reativa. Leia aqui uma matéria sobre alimentação para diabéticos.

A Yacón parace uma batata, tem textura de batata, mas tem gosto de pêra! Vc precisa experimentar essa delícia.

A matéria foi publicada na Revista Pense Leve de dezembro e também dei a minha contribuição sobre o assunto.

O principal nutriente encontrado na batata yacon é o frutooligossacarídeo, que é um tipo de carboidrato, que funciona como um prebiótico intestinal. O mineral mais abundante é o potássio, e em menores quantidades são encontrados cálcio, fósforo, magnésio, sódio, ferro, zinco, manganês e cobre. E por último, não existe grande quantidade de lipídios.

O número de estudos ainda é pequeno, mas o que já ficou comprovado é que esse tubérculo é rico em um tipo de carboidrato que não é facilmente digerível pelo intestino humano. Essa qualidade faz com que o intestino funcione melhor, prevenindo várias doenças intestinais e faz com que haja menor absorção de carboidratos/glicose pelo organismo, não permitindo a elevação da glicemia sanguínea, ajudando no tratamento e na prevenção de diabetes.

Boa para o intestino
A yacón apresenta fibras alimentares solúveis e prebióticos, pois é um alimento de baixa digestibilidade e assim sendo estimula o crescimento e atividade das bactérias intestinais. Suas propriedades benéficas são a diminuição da síntese de carcinógenos, diminuição do risco de câncer de cólon e de infecções bacterianas, além de prevenir e tratar diarréias, já que os produtos da fermentação agem suprimindo a atividade de outras bactérias, como Escherichia coli, Streptococcus fecalis e Proteus, além de atuar também no aumento do bolo fecal no intestino delgado e com a diminuição do pH local, pode favorecer o aumento da absorção de minerais, prevenindo osteoporose, inchaço, câimbras e por fim, prevenindo a hipertensão arterial.

Diferenças
A batata yacón é menos calórica que a batata inglesa, pois é composta por inulina ao invés de amido, e apresenta valor calórico reduzido comparada ao amido. A yacón apresenta baixas quantidades de proteínas, e lipídeos, e o potássio é o mineral mais abundante como na batata inglesa. A yacón melhora a absorção de outros minerais no intestino, por ter baixa digestibilidade e fermentar mais.

Específica para DiabéticosEstudos têm demonstrado que após o consumo dessa batata há uma diminuição nos níveis de açúcar do sangue. Isso acontece porque diferente da maioria dos tubérculos, a yacón é composta principalmente por inulina ao invés do amido, e este carboidrato realmente diminui os níveis de glicemia e de insulina no sangue. As folhas da batata também têm efeito hipoglicemiante, por ser rica em fibras.


Emagrecimento
Por apresentar esse tipo de carboidrato de baixa digestibilidade, essa batata acaba sendo um alimento menos calórico, e assim sendo, contribui para a manutenção ou perda de peso dentro de uma dieta equilibrada. E suas fibras também ajudam na sensação de saciedade.

Como consumir
A melhor forma de consumo é crua.
Dica: como a batata yacon se parece muito com uma pêra, sempre recomendo usar 1 fatia de yacon batida com um copo de suco qualquer. Isso faz com que o suco tenha uma carga glicêmica menor, liberando menos quantidade de insulina, ajundando no emagrecimento e na prevenção de diabetes.

Vá já para a feira que vc encontra esse maravilha!!!
beijo grande

Diabetes

Diabetes - como tratar e viver bem
Antes de irmos para o post dessa semana, leia sobre o mal dos produtos industralizados no blog parceiro da Lotfty Style. É um texto que escrevi para as meninas que gostam de moda e que gostam de cuidar do corpicho! Ficou bem legal e lá falo sobre os produtos industrializados.

Mas post dessa semana é pra você que tem diabetes e não sabe mais o que fazer para controlá-la. Se você come errado, então é fácil saber porque está difícil manter a glicemia na normalidade. mas se você é diabético, e come tudo direitinho e mesmo assim não consegue abaixar mais a taxa de açúcar no sangue, essa matéria é para você!

O diabetes é uma doença crônica que vem aumentando muito nos últimos anos. Muitas vezes é uma doença silenciosa que chega aos poucos e muita gente não percebe. E podemos citar não só o diabetes, mas a resistência a insulina, que está mais comum do que o diabetes. A resistência a insulina é como se fosse o princípio e vários sintomas são associados, como irritabilidade excessiva, fome exagerada, má circulação, síndrome dos ovários policísticos (SOP), sono interrompido e hipoglicemia reativa. A alimentação correta vai atenuar enormemente esses sintomas, melhorando a qualidade de vida do paciente. Além disso, vai evitar os sintomas mais graves da diabetes, como cegueira e falta de cicatrização.

Não podemos afirmar que existe uma dieta ideal. Cada paciente é um caso e cada caso precisa ser olhado e cuidado em outros aspectos também. Podemos orientar a população de uma forma geral, mas o ideal é consultar um profissional especialista em nutrição para adequar a dieta conforme so hábitos e preferências do paciente. Existe a dieta com restrição de açúcares e uso de carboidratos complexos rico em fibras, a dieta com uso de alimentos funcionais e a dieta de contagem de carboidrato. Precisamos conhecer bem o paciente para indicar qual a melhor dieta, ou até mesmo, mesclar as três. O total de porções diárias de alimentos variará de acordo com o valor calórico total (VCT) da dieta prescrita e, portanto, com o índice de massa corporal (IMC – relação entre peso e altura), a idade e o nível de atividade física do indivíduo.

As recomendações de alimentação são as mesmas para adultos e crianças, quais as diferenças?

Sim. A única diferença é a quantidade e o tipo de alimento consumido, que varia muito entre um adulto e uma criança.

Além da alimentação que outros quesitos devem ser levados em consideração para que uma pessoa com diabetes tenha melhores resultados no tratamento?


A prática de exercício físico é essencial para o tratamento, pois a glicose pós exercício melhora muito. Importante ressaltar, que a prática de exercícios físicos não são somente exercícios aeróbicos, como caminhada ou corrida ou natação, como muitos pensam. Quando falamos de exercício, falamos também de exercício de resistência, como a musculação, pilates ou yoga, pois o músculo trabalhado em atividade continua trabalhando durante 48horas. Assim a melhora da glicose é mais efetiva.

A má alimentação pode ser um fator desencadeante da doença?

Sim. Estudos mostram que o consumo alimentar da população brasileira, caracterizado por baixa freqüência de alimentos ricos em fibras e aumento da proporção de gorduras saturadas e açúcares na dieta, associado a um estilo de vida sedentário compõem um dos principais fatores etiológicos do Diabetes tipo 2. Trabalhos científicos têm demonstrado que uma dieta com alto teor de gordura e baixo teor de fibras aumenta o risco de desenvolvimento da intolerância à glicose e do Diabetes tipo 2.

Como privar as crianças dos alimentos da moda?

O tratamento com crianças depende muito mais da família do que da própria criança. A criança precisa estar em um ambiente de ajuda e cooperação, para que ela consiga fazer a dieta. É necessário ela entender a doença e saber os riscos e prejuízos de uma má alimentação. O mesmo acontece com a família que tem uma criança diabética em casa. Todos precisam se envolver, para que a criança não fique tão exposta a alimentos que vão prejudicá-la. Na escola, é necessário educação nutricional, pois um vai ajudar o outro. Em casos que a criança não consegue dizer “não” aos alimentos da moda, o melhor a fazer, é ensinar essa criança a dieta de contagem de carboidratos.

Quais os alimentos que devem ser evitados?

• Açúcares, como açúcar refinado, açúcar mascavo, açúcar demerara, açúcar cristal, mel, melado, xarope de agave e frutose;

• Farinha de trigo branca ou farinha especial enriquecida com ferro e ácido fólico;

• Alimentos industrializados, como gelatina, suco de caixinha, temperos prontos;

• Gorduras saturadas, como gordura de carne, porco e pele de frango, embutidos, laticínios integrais, frituras, gordura de coco, molhos, cremes e doces ricos em gordura e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo ou gordura;

• Excessos protéicos;

• Bebidas alcoólicas.

Quais os alimentos que fazem bem para quem tem diabetes?

• Alimentos ricos em fibras, como farinha de maracujá, farinha de banana verde, farinha de linhaça, farinha de feijão branco em todas as refeições e não 1 vez ao dia, como é feito pela maioria;

• Alimentos integrais, como arroz integral, pão 100% integral (não pode conter “farinha especial” no rótulo), farelo de aveia.

• Proteínas magras como peixes, peito de frango, clara de ovo;

• Alimentos ricos em omega 3, como a sardinha e a linhaça;

• Alimentos ricos em antioxidantes, como suco de uva integral sem açúcar;

• Alimentos ricos em vitaminas e minerais que façam a insulina trabalhar melhor, como a quinua, amaranto, laranja, acerola, cebola, alho, etc

• Alimentos ricos em proteínas magras e gorduras do bem, como as oleaginosas (castanhas, amêndoas, avelãs, nozes)

Existe interação medicamentosa entre algum alimentos/bebida com os medicamentos do diabetes?


Geralmente deve-se tomar cuidado com bebidas alcoolicas e proteínas muito pesadas, como carne vermelha, leite e derivados.

A Anvisa publicou uma RDC que restringe a publicidade de alimentos gordurosos. Você acha que isso ajuda?

A mídia tem muita influência sobre a alimentação em geral da população. Então, todo projeto que visa educação nutricional é bem vindo, ainda que não solucione o problema.

No Brasil, país de grandes desigualdades sociais, você acredita que é possível para um paciente com diabetes ter disciplina com a alimentação? E no que diz respeito ao custo financeiro?

É praticamente impossível ser bem sucedido na dieta quando não se tem recursos financeiros. Os alimentos pobres em vitaminas e minerais e ricos em conservantes e produtos químicos são extremamente baratos e os alimentos saudáveis, por assim dizer, são extremamente caros. A política pública na área de alimentação e saúde, deve rever seus conceitos para que a população tenha acesso a esses tipos de alimento.

Orientações gerais para diabetes:


• Para o controle glicêmico é fundamental respeitar a quantidade, o tipo de alimento e os horários das refeições;

• Atingir o perfil lipídico desejado. Geralmente, o planejamento alimentar inclui baixa quantidade de gordura, especialmente das saturadas, mais carboidratos complexos e fibras, visando atingir ou manter níveis lipídicos apropriados;

• Manter o peso corporal adequado: em caso de obesidade a redução do peso pode produzir melhora significativa na glicemia;

• Prevenir, retardar ou tratar as complicações da doença: o planejamento alimentar pode evitar hipo e hiperglicemias e outras complicações da diabetes;

• Contribuir para melhora da saúde e bem estar, através do uso de alimentosn funcionais;

• Praticar 30 minutos de exercícios físicos todos os dias.


Leu tudo?? Agora tem que praticar!
beijo grande!
Postado por Dra Fernanda Granja - Nutricionista Funcional às 12:01
Enviar por e-mailBlogThis!Compartilhar no TwitterCompartilhar no FacebookCompartilhar no Orkut