domingo, 25 de julho de 2010

Dicas para lidar com as Pessoas Cegas ou com deficiencia Visual

Nem sempre as pessoas cegas ou com deficiência visual precisam de ajuda, mas se encontrar alguma que pareça estar em dificuldades, identifique-se, faça-a perceber que você falando com ela e ofereça seu auxílio. Nunca ajude sem perguntar antes como deve fazê-lo.
Caso sua ajuda como guia seja aceita, coloque a mão da pessoa no seu cotovelo dobrado. Ela irá acompanhar o movimento do seu corpo enquanto você vai andando. É sempre bom avisar, antecipadamente, a existência de degraus, pisos escorregadios, buracos e obstáculos em geral durante o trajeto. num corredor estreito, por onde só é possível passar uma pessoa, coloque o seu braço para trás, de modo que a pessoa cega possa continuar seguindo você. Para ajudar uma pessoa cega a sentar-se, você deve guia-la a cadeira e colocar a mão dela sobre o encosto da cadeira, informando se esta tem braço ou não. deixe que a pessoa sente-se sozinha.
Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível, de preferência, indique as distancias em metros (“uns vinte metros a sua frente”).
Algumas pessoas, sem perceber, falam em tom de voz mais alto quando conversam com pessoas cegas. a menos que a tenha, também, uma deficiência auditiva que justifique isso, não faz nenhum sentido gritar. Fale em tom de voz norma.
Por mais tentador que seja acariciar um cão-guia, lembre-se de que esses cães têm a responsabilidade de guiar um dono que não enxerga. O cão nunca deve ser distraído do seu dever de guia.
As pessoas cegas ou com visão subnormal são como você, só não enxergam. Trate-as com o mesmo respeito e consideração que você trata todas as pessoas.
No convívio social ou profissional, não exclua as pessoas com deficiência visual das atividades normais. Deixe que elas decidam como podem ou querem participar. Proporcione às pessoas cegas ou com deficiência visual a mesma chance que você tem de ter sucesso ou de falhar.
Fique a vontade para usar palavras como “veja” e “olhe”. As pessoas cegas às usam com naturalidade. Quando for embora, avise sempre o deficiente visual.
Instituto Antônio Pessôa de Queiroz – Recife/PE

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